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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Big Band explora criatividade e mescla estilos em apresentação


Foto - Arquivos Meire Araujo/ Programa realizado durante Semana da Arte no IASP

Por Meire Araujo

Foi usando roupas alternativas – pijamas, boné, roupão de banho, calça jeans, e até chapéu de festa de aniversário que os 13 integrantes da Big Band do IASP/ Faculdade Adventista de São Paulo, campus Hortolândia, SP, se apresentaram na terceira noite de concertos promovidos pela Escola de Artes do IASP. O programa descontraído ofereceu músicas de estilos variados e arrancou muitos aplausos do público na noite 03 de abril.

“Estas roupas representam cada estilo diferente que iremos tocar hoje a noite”, diz o regente do grupo, professor Cristiano Frank. Para ele, a idéia do visual alternativo mostra que o grupo é alegre e mesclado. A primeira música da noite foi o tema latino “Oye como va” que tem letra e música de Tito Puente e arranjo instrumental de Michael Philip Mossman.

E assim como em todas as outras músicas interpretadas durante o programa, houve solo de improviso por parte dos instrumentistas. “No meio de cada música, haverá um momento que determinado músico fará sua performance emcima da harmonia, vamos aplaudi-lo no final de cada solo”, orienta o regente. As solicitações foram feitas no início do programa e seguidas pela platéia que aplaudiu empolgada.

Ao todo, sete músicas foram apresentadas durante a noite. Entre elas “I feel Good” de James Bromn. O trombonista Rodolfo Lindemute que fez um solo importante na música e participa a pouco tempo do grupo, explica que sua estada na Big Band tem ajudado ele a perder a timidez e a ganhar resistência na hora de improvisar. “Participar de um grupo como este tem sido muito bom porque aqui eu posso desenvolver a criatividade, explorar meu instrumento através dos improvisos e conhecer estilos e músicas diferentes”, revela Rodolfo. Já Paulo Vitor de Souza, que toca saxofone tenor desde a primeira formação da Big Band diz que aprendeu muito participando no grupo. “Aqui tem sido uma escola para mim porque só a aula não é suficiente para poder se desenvolver”, admite Paulo.

Saber interpretar cada estilo, tirar uma sonoridade de qualidade do instrumento e consegui fazer as dinâmicas certas e os efeitos escritos nas músicas são desafios constantes do grupo. De acordo com o professor de trompete Rogério Lima esta questão pode amenizar se os integrantes ouvirem e se familiarizarem mais com os estilos explorados no repertório. “Os músicos tem dificuldade para tocar certos estilos porque não escutam, não conhecem a linguagem destes estilos. Por exemplo, tocar uma Bossa Nova é diferente de tocar uma Salsa. O projeto da Big Band é legal porque dá oportunidade de crescimento neste aspecto”, avalia o ex-primeiro trompetista da Orquestra Sinfônica de Manaus e também, ex-integrante de vários outros grupos jazzísticos do país.

Para o regente e fundador da Big Band, Cristiano Frank, o grupo surgiu em 2009 no IASP e a principal característica sempre foi a sessão de improvisos. Atualmente o grupo tem a formação de três trompetes, dois trombones, seis saxofones, sendo que quatro são altos e dois tenores, um clarinete e a base com baixo, guitarra e bateria.





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