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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

MPB: Um Minuto de Silêncio


Por Meire Araujo

“Um Minuto de Silêncio” é o mais novo trabalho realizado pelo músico Tiago Vianna. Professor de violão e guitarra da Escola de Artes do IASP/ Faculdade Adventista de Hortolândia.


O musico e' formado pela UNICAMP desde 2001. Entretanto, já desenvolve projetos como este e parcerias com grandes nomes da música popular brasileira há mais tempo.


Em 1999, lançou seu primeiro CD. O álbum “Nenhum Outro Caminho” foi tão aceito pelo público que rendeu ao músico um ano depois o prêmio “Medalha Carlos Gomes” que é oferecido pela Prefeitura de Campinas aos destaques do ano na área artística.


No ano de 2004 lançou “Segundo Tiago Vianna” onde recebeu vários convites para participar em outras produções com Guilherme Kerr, Jorge Rehder, Gerson Borges, Arlindo Lima, Wesley Godoy, Gladir Cabral, e Glaucia Nasser.

Hoje, o músico realiza ainda um trabalho na área musical para a Igreja Presbiteriana Aliança localizada em Campinas (SP), onde é membro desde 1992.

Se você deseja conhecer mais o trabalho de Tiago Vianna acesse:

sábado, 27 de agosto de 2011

"O Blues" de Wynton Marsalis and Eric Clapton

   
O concerto do trompetista Wynton Marsalis e do guitarrista Eric Clapton vai rodar em mais de 550 salas de cinema em todo território americano. A iniciativa foi confirmada pelos executivos da Reprise Records, gravadora responsável por compilar o show em CD e DVD. Segundo os executivos, a ideia do filme surgiu por tratar-se de uma apresentação memorável, calorosamente elogiada por público e crítica no dia 7 de abril deste ano no Rose Theater, em Nova Iorque.


O título do filme será “Wynton Marsalis & Eric Clapton Play The Blues” e disponibilizará várias imagens e entrevistas com os protagonistas desse encontro histórico. No Brasil, o lançamento do CD e DVD está previsto para o dia 13 de setembro.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Kobayashi e sua trupe agitam livraria Fnac

Fotos/ Arquivos Meire Araujo
Por Meire Araujo

E mais uma vez, o palco da livraria Fnac localizada no Shopping Parque D. Pedro I em Campinas, SP, abriu espaço para os músicos Beto Kobayashi (violão), Bruno Buzzo (contrabaixo), Jorge Cirilo (sax tenor) e os professores do IASP/ Faculdade Adventista de Hortolândia Janice Pezoa (piano) e seu esposo Pablo Pezoa (bateria). O intervalo musical que já é tradição no local aconteceu ontem, 24/08, e tem como objetivo divulgar as novas tendências e estilos musicais de Campinas e região.

A livraria estava lotada. Muitas famílias, amigos e alunos dos músicos foram prestigiá-los. Até torcida organizada de alunos e professores do IASP estiveram presentes. A pianista Janice Pezoa não esperava reencontrar tanta gente assim, e diz que ficou emocionada ao ver um de seus alunos. “A gente acostuma com um tipo de público e de repente toca para outro totalmente diferente. É muito legal. Uma honra tocar pra eles”, conta.

Durante o show, o músico Beto Kobayashi fez uma declaração a sua esposa Fabiana Makiniks ao tocar uma canção dele intitulada “Não esqueça”. No momento, vários casais aproveitaram o climax romântico e ficaram bem abraçadinhos curtindo a melodia doce que começava no piano e passava para o Sax Tenor.

Embora o entrosamento e brincadeiras no palco, a parceria que o guitarrista, violonista e baixista Beto Kobayashi tem com os professores do IASP hoje, não é de longa data. Ela começou após a gravação de um CD solo autoral intitulado "Sal e Açúcar" em 2008.

De acordo com o baterista, Pablo Pezoa, a parceria musical começou a partir daquele ano. “Na verdade, enquanto a gente já estava na estrada tocando algum tempo, o Beto como é mais novo estava começando. E a partir do CD dele que a Janice participou mais de perto, começamos a tocar juntos. E hoje, essa parceria virou um respeito mútuo. Tanto pelo som, quanto pelo trabalho. O Beto já virou amigo”, enfatiza Pablo.

Durante a Mostra Musical na Fnac, o quinteto divulgou o seu trabalho e apresentou cinco músicas. Entre elas, “Perseguição” que foi muito aplaudida. “Sempre tenho medo de tocar essa música porque ela é bastante encrenquinha”, brinca Beto com o público ao agradecer os aplausos. O músico enfatiza ainda o reconhecimento e a oportunidade do trabalho. “Poucos são os lugares que deixam apresentar a música autoral. Fazer o nosso som. Tem que gostar muito para consegui continuar. É um trabalho difícil: escrever, compor, ensaiar e não ter onde tocar. Por isso, este momento é uma vitória da música e arte brasileira”, conclui.

Acompanhado dos amigos o músico apresentou composições com influência do jazz e canções brasileiras que já fazem parte do seu próximo CD. “Estamos experimentando para o próximo disco uma formação jazzística e outra mais brasileira, popular. Por causa disso, o CD será duplo e dividido em dois grupos. O primeiro grupo que é esta formação de hoje, e o outro com músicos como João Paulo Martini (Baixo), Victor Marcellos (Bateria), Michel Cury (Teclado), Marcelo Valezi (Saxofone) e a cantora Brisa (fazendo efeitos na voz)”, explica Beto sobre os detalhes do novo álbum que será gravado em Dezembro deste ano.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Alex Ross explica... o pop ajuda a entender o clássico

“Hoje em dia, o local onde a música erudita e a música pop se encontra não é uma fronteira, mas sim uma ponte com trânsito em ambos os sentidos." Joe Tangari, jornalista.


Crítico da revista The New Yorker, Alex Ross, hoje um respeitado autor de 44 anos, assumiu o cobiçado posto quando tinha apenas 28, e já contava então quatro de experiência no jornal The New York Times. Firmou-se na vaga escrevendo críticas de música erudita embasadas com contexto histórico e construídas com um didatismo capaz de torná-las acessíveis a todos. Os textos, dotados de conexões com o mundo pop, são também considerados capazes de agradar ao público médio e de converter leitores leigos em ouvintes curiosos.

Formado em história pela Universidade de Harvard, com tese sobre o escritor irlandês James Joyce, Ross foi criado em uma família de apreciadores de música clássica. Aprendeu a tocar piano, dedicou-se ao estudo dos compositores e só na faculdade teve contato aprofundado com a canção pop. “Foi bom ter conhecido o pop tão tarde”, diz ele em entrevista a VEJA Meus Livros. “Acabei fazendo uma viagem de descoberta: primeiro conheci a o clássico do século XX, depois o pop.”

Em visita ao Brasil para lançar seu segundo livro, Escuta Só: Do Clássico ao Pop (tradução de Pedro Maia Soares, Companhia das Letras, 425 páginas, 49,50 reais), uma coletânea de ensaios e artigos (antes lançou O Resto é Ruído, sobre a história da música erudita), Ross, que vive em Nova York, falou sobre o exercício da crítica musical, acusou o termo “clássico” de afugentar plateias por estar relacionado a coisas antigas e contou de sua surpreendente viagem a Salvador, na Bahia, onde assistiu ao carnaval, em 2004. Confira a entrevista.

O senhor escreveu que não gosta de música clássica por causa do termo, que afastaria o público ao remeter a coisas antigas e sisudas. Qual seria, então, uma maneira possível de renovar a plateia da música erudita?

Falar em “clássico” é um problema, pois sempre aplicamos a palavra à música do passado, quando na verdade há dezenas de milhares de compositores que, influenciados por essa sonoridade, estão criando canções e prorrogando a tradição erudita. A melhor maneira de renovar e ampliar o público da música clássica é enfatizar a contemporânea e apresentar a antiga de maneira menos mecânica. Há muita música pop com inspiração erudita. São essas conexões que devem ser ressaltadas.

Qual foi o seu maior desafio ao assumir a crítica de música do The New York Times e da revista New Yorker aos 24 e 28 anos, respectivamente?

É claro que eu não tinha muita experiência, por isso tive de trabalhar duro para preencher as lacunas do meu conhecimento. O verdadeiro desafio, no entanto, foi encontrar uma linguagem para a minha crítica que pudesse dialogar com vários públicos: o que conhece bem o clássico e o que não sabe quase nada sobre ele. Esses dois grupos leem a The New Yorker. Depois de alguns anos, aprendi a transitar pela linguagem mais especializada e também pela de acesso geral. Mas sentar para escrever ainda é um desafio constante.

O senhor teve contato com a música pop só na faculdade. Foi um pouco tarde demais, não?

É engraçado, eu sinto que descobri a música pop na hora certa. Foi como uma viagem de descoberta, em que eu fiz o meu caminho através da música do século XX: primeiro a erudita, depois a pop. Quando eu era jovem, estava tão absorto pela música clássica que eu não tinha tempo para ouvir outra coisa. A maioria dos meus amigos fez o trajeto oposto: só consumia música pop e apenas agora está descobrindo que gosta de música clássica. Eu diria que aos 40 anos você pode se sentir um pouco ridículo em um show da melhor banda da última semana, cercado por adolescentes. E, se por acaso você for ao show de 25 anos de sua banda preferida, vai se sentir velho ao perceber que o vocalista é um ex-magro, que os cabelos escuros do guitarrista estão cinza e que ele está um pouco acima do peso. Já num concerto de música clássica você será um dos mais jovens da sala. Eu sempre digo aos meus amigos: se quiser se sentir uma criança novamente, precisa ir mais a concertos (risos).

A internet deu às pessoas a possibilidade de se manifestar sobre discos, músicas e clipes. Há opiniões para todos os gostos sobre todos os lançamentos possíveis. Isso tornou mais difícil o exercício da crítica musical, o desafio de prender a atenção do leitor?

Acho que não. Fazer crítica não é apenas dar opinião, dizer “eu gosto disso”, “eu odeio aquilo”, dar quatro ou três estrelas para um disco. Eu acho que essa é a parte menos interessante do trabalho. Eu não acho que o leitor realmente se importe se eu gostei, digamos, da última composição de Osvaldo Golijov (compositor erudito argentino). Eles querem saber quem é essa pessoa, de onde ele vem, a que tradição pertence, em que condições ela desenvolve o seu trabalho. O contexto só pode ser fornecido em um artigo mais crítico ou em um post de um blog que se preste à reflexão.

O senhor veio ao Brasil em 2004, durante o carnaval. Como surgiu essa ideia e que impressões guarda da incursão?

Eu estava escrevendo um perfil de Björk (cantora islandesa) para a New Yorker e fui visitá-la na Islândia. Lá, ela disse que estava indo para carnaval em Salvador, porque seu companheiro Matthew Barney iria dirigir um documentário, e me convidou para ir junto. É claro que eu não poderia dizer não. Foi uma experiência realmente tremenda. Eu adorava ver o Ilê Aiyê, sentir aquela energia incrivelmente sofisticada e rítmica. A vida das ruas foi surpreendente, para além de qualquer coisa que eu tenha experimentado. E ainda encontrei “celebridades” como Caetano Veloso e Gilberto Gil no meio do povo. Espero voltar à Bahia em breve.

Se o senhor tivesse de escolher artistas de hoje usando como critério aqueles que serão lembrados no futuro para contar os dias em que vivemos, quais seriam eles?

Eu não sigo a música pop mais recente de perto o suficiente para ser capaz de cravar nomes, mas certamente eu escolheria Björk e Radiohead como referências para o futuro. No mundo clássico, acredito que em cem anos as pessoas estarão ouvindo compositores como John Adams, Thomas Ades, Kaija Saariaho e Georg Friedrich Haas, para citar alguns.

Recentemente o senhor levantou uma discussão interessante: a conexão, digamos assim, entre o riff da canção Seven Nation Army, da banda The White Stripes, e uma sinfonia do compositor austríaco Anton Bruckner. Nem todos percebem a semelhança. Seria um caso de plágio ou de homenagem?

Eu acho que Jack White (ex-líder da banda) já mencionou o seu gosto por Bruckner. Ele estudou música clássica na infância. Costumamos pensar em música clássica e música pop como coisas distintas, mas são tantas as ligações entre elas… Para falar a verdade, eu gostaria de ver mais artistas transitando entre esses gêneros. É sempre saudável enxergar o mundo pelos olhos do outro e a música dá essa possibilidade, já que é algo tão rico quanto a diversidade verbal.

FONTE: site da revista veja.com

domingo, 21 de agosto de 2011

PROGRAME-SE EM HORTOLÂNDIA



Programa com músicas cristãs é apresentado em várias partes do mundo

Por Meire Araujo

Um novo formato de programação musical, estudo da Bíblia e temas da atualidade para os jovens entrou em sua terceira edição. As transmissões Ao Vivo acontecem a cada 3 meses em diferentes países e já conectou jovens da Igreja Adventista do Sétimo Dia do mundo todo. Na última sexta-feira, 19, o evento intitulado "Mínyma Live" foi apresentado de Montreal no Canadá e teve participação de ex-alunos do IASP/Faculdade Adventista de Hortolândia e do compositor Evaldo Vicente. 

Dedicado 100% ao público de língua portuguesa, o programa nesta última edição teve três apresentadores. Keiko Thomas, Thiago Arantes e Lineker Tomazeli. Mas durante a programação eles interagem com os participantes via facebook, twitter e demais redes sociais. Conectados, qualquer um pode participar. Mandar seus pedidos de oração, assistir a testemunhos e videoclipes musicais, além de terem a oportunidade de escutar músicas interpretadas por cantores convidados e especialistas que abordam questões e discutem alguns temas específicos com os jovens. 

Interativo, prático e atualizado esta é uma programação para assistir com apenas um click e compartilhar com os amigos. Não importa onde você mora, e nem que país esteja. Basta se conectar a internet e interagir com outros jovens onlines ao redor do mundo. 

O primeiro Mínyma Live foi transmitido da cidade de Sydney, na Austrália. O segundo programa aconteceu em São Paulo, no Vila Olympia. Já a terceira edição da série aconteceu na última sexta-feira, 19, diretamente do Canadá, através do site www.minymalive.org

Na programação de sexta, participaram cantando Kleiton Hess e Camila Willendorf . O casal interpretou as músicas "Quero Ser Seu Deus" e "Pra Sempre". Já o compositor e pastor Evaldo Vicente falou sobre a vitória contra solidão.

Vários Músicos da Igreja Adventista do Sétimo Dia já participaram da programação. Fique ligado e participe você também do próximo Minyma Live.

Minyma Live - Canadá


Minyma Live - São Paulo


Minyma Live - Austrália

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Música nos hospitais

                                         

Estudos mostram que a música pode trazer algumas melhorias aos tratamentos e terapias de vários enfermos. O mais recente estudo, detalha os efeitos positivos alcançados na vida destes pacientes.

Ouvir música ajuda pacientes de câncer no tratamento contra a doença, segundo médicos norte-americanos. A revisão sistemática que chegou a essa conclusão afirma ainda que esse tipo de terapia obtém efeitos positivos em relação ao humor, à dor e à qualidade de vida de quem se submete ao tratamento.

Os pesquisadores analisaram os quadros de 1.891 pacientes em 30 experimentos distintos. Desses, 13 usaram música ao vivo, executada por terapeutas musicais devidamente treinados, e os outros 17 recorreram a gravações. A duração e a frequência dessas terapias variou bastante.

Em comparação ao tratamento convencional, houve baixa significativa nos índices de ansiedade clínica. Os resultados apontam também para melhoras na qualidade de vida, embora nenhum dado indique baixa no nível de depressão. Ainda foram registrados efeitos benéficos para a respiração e a circulação.

“Os resultados sugerem que as intervenções musicais podem ser úteis como um tratamento complementar para pessoas com câncer”, afirmou Joke Bradt, da Universidade Drexel, em Filedélfia, nos EUA. O pesquisador disse, contudo, que mais experimentos devem ser feitos para entender o impacto da música sobre o nível de estresse, pois os dados disponíveis ainda são insuficientes.

Terapia nova



(Foto: AP Photo / Petr David Josek)

A pequena Nela ouve música com fones de ouvido, no hospital Saca, na cidade eslovaca de Kosice. Os médicos usam a terapia com música para acalmar os bebês recém-nascidos que têm de ser separados das mães para fazer algum tratamento.

Fonte: Texto retirado do site G1.globo.com

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Instrumentos ou armas?


Foto/ Arquivos BBC

Sons de uma orquestra ecoam no imenso pátio de concreto da penitenciária de Coro, no oeste da Venezuela.

Cercado por paredes e cercas altas, sob o olhar atento dos guardas na torre de observação e monitorado por câmeras de circuito fechado de TV, o pátio interno da prisão é um lugar desolado e pouco convidativo. Mas a música é um indício de que nem tudo vai mal nesta penitenciária.

No auditório, mais de 300 prisioneiros se preparam para um concerto. A metade estuda instrumentos como violino, tuba, contrabaixo ou saxofone, enquanto outros estudam canto coral.

As aulas e ensaios da orquestra e do coro são de longe as atividades diárias mais populares oferecidas nesta prisão - mais procuradas do que as aulas de carpintaria, costura ou funilaria - contando com a participação de mais de a metade dos presidiários de Coro. "Me sinto tão bem quando estou tocando, muito orgulhoso", disse o músico Elisaul Salas, de 23 anos."Ser o primeiro violino é uma grande responsabilidade e se eles confiaram em mim o suficiente para me colocar nesse papel, isso faz com que eu queira seguir em frente".

Instrumentos ou armas?

A orquestra da prisão é parte de um programa de educação musical muito admirado na Venezuela, conhecido no país como O Sistema. Criado há 36 anos, o projeto pioneiro vem ensinando crianças carentes a tocar música erudita, o que resultou na formação da famosa Orquestra Jovem Simón Bolívar.

A ideia de levar o programa para as prisões do país partiu de um ex-integrante de orquestra jovem e advogado especializado em direitos humanos, Lenin Mora. "No começo havia algumas dúvidas, porque alguns instrumentos podem ser transformados em armas, por exemplo, as cordas de um contrabaixo ou de um violino podem ser usadas para enforcar alguém", disse Mora.

"Graças à forma como as coisas vêm funcionando nas prisões onde entramos, isso nunca aconteceu. Os presidiários tomam conta dos instrumentos porque veem isso como sua responsabilidade".

Antes de ser admitidos na orquestra, os prisioneiros devem mostrar bom comportamento. Os professores também insistem em bons padrões de higiene e aparência. Os participantes assistem aulas ou participam de oficinas práticas oito horas por dia, cinco dias por semana. O programa conta com a participação de sete prisões e deve ser expandido para outras três no final do ano.

Comportamento

A meta dos organizadores é oferecer lições de música em cada uma das 33 prisões da Venezuela, mas as condições em algumas cadeias dificultam este objetivo, ao menos a curto prazo. Rebeliões e violência são frequentes em muitas prisões, onde a superpopulação é um problema constante.

Na prisão El Rodeo, nas imediações da capital, Caracas, mais de 20 pessoas foram mortas após uma rebelião em junho. Após o incidente, uma tentativa da polícia de fazer uma busca na penitenciária para apreender armas e drogas provocou mais três mortes e um longo confronto com prisioneiros. Mas em Coro, a mais nova penitenciária do país, a orquestra tem sido um grande sucesso, dizem funcionários e prisioneiros."Notamos uma grande melhora nos prisioneiros", disse o diretor da prisão, Abel Jimenez.

"Temos pessoas que eram, no passado, alguns dos prisioneiros com pior comportamento, e hoje estão entre os melhores da comunidade, com conduta impecável por mais de dois anos".

E há indícios de que os benefícios duram muito tempo após a libertação dos prisioneiros. Um exemplo é o caso de Ramiro Rondon, de 28 anos, vivendo hoje em Caracas. Ex-integrante de uma gangue, Rondon passou mais de três anos em uma penitenciária em Merida, onde aprendeu a tocar clarinete.

Libertado há um ano, ele está agora fazendo um curso para aprender a restaurar e consertar instrumentos musicais e ainda faz aulas semanais de clarinete. "Minha vida mudou 100%," ele diz. "No começo era difícil, mas hoje estou mudado, trabalho duro e tento fazer o melhor."

Fonte: BBC Brasil

domingo, 7 de agosto de 2011

Orquestra Jovem do IASP entra em contagem regressiva para o Concerto especial “Danças Sinfônicas”


Foto/ Arquivos Meire Araujo

Por Meire Araujo

Você já pensou em fazer uma viagem para Argentina, Áustria, Noruega, Brasil e Israel?

Então prepare-se...

Música ao redor do mundo através de Danças Sinfônicas. Este é tema do próximo concerto especial que a Orquestra Sinfônica Jovem do IASP apresentará no mês de setembro. Serão mais de 50 músicos envolvidos em 10 obras musicais distintas. O concerto especial dedicado as “Danças Sinfônicas” de ilustres compositores como Mozart, Strauss, Brahms, Grieg, Carlos Gardel, Ary Barroso e Samuel Krähenbühl acontece no dia 4 de Setembro às 19h30 no Auditório Arlete Afonso.

De acordo com o maestro e idealizador do concerto, Samuel Krähenbühl o programa será uma mescla cultural. “Este é um concerto de música clássica com temas de danças sinfônicas ao redor do mundo. Então selecionei músicas de vários países para o evento”, explica o maestro que se planeja desde o ano passado.

Os ensaios para a apresentação acontecem todos os domingos a partir das 10h30 no Auditório de Ensaios da Escola de Artes do IASP/Faculdade Adventista de São Paulo, campus Hortolândia. Confira algumas fotos do ensaio deste domingo, 7 de Agosto.





Coral de Libras do IASP participa de Programa Especial para Surdos

Foto/ Arquivos Meire Araujo
Por Meire Araujo


O culto especial do sábado, 6 de Agosto, reuniu deficientes auditivos de várias partes do Brasil na igreja do IASP/Faculdade Adventista de São Paulo, campus Hortolândia. Desta vez, o evento trouxe alguns representantes oficiais do Ministério de Surdos Adventistas do Brasil e do mundo. Para o louvor instrumental e vocal durante a programação, participaram ainda o Coral de Libras do IASP e professores da Escola de Artes do campus.

Vindo recentemente da Coréia do Sul (Ásia) e Kenya (África), o responsável pelo Ministério de Surdos no mundo, pastor Larry Evans, chegou ao Brasil na sexta-feira e também participou da programação juntamente com o Líder Sul-Americano de Missão Global da Igreja Adventista do Sétimo Dia, pastor Edison Choque. Para Evans, que pregou sobre a Esperança que deve mover o cristão, o mundo possui hoje mais de 93 mil e 200 milhões de cidadãos com deficiência auditiva. Ao ler textos bíblicos do livro de Romanos, Evans enfatizou a missão dos cristãos. “Devemos ser luzes de esperança, independente de onde estivermos. Você pode não falar a linguagem dos surdos, mas pode falar a linguagem da gentileza, da bondade”, diz.

Os responsáveis pelo Ministério de Surdos no Brasil participaram ativamente da programação que se estendeu até a hora do almoço no campus. Cerca de 120 deficientes auditivos permaneceram e almoçaram nas dependências do IASP. Juntamente com eles, a representante dos Intérpretes Adventistas, a enfermeira Jackeline Mennon, o coordenador do Ministério de Surdos do IASP, professor Wellington Romangnolli e o coordenador do projeto online, o web design Elias Fernandes.

O tema do encontro foi baseado no texto de Apocalipse 14:6 e um dos hinos interpretados pelo Coral de Libras falava da mesma esperança. Após o culto especial na igreja do IASP, os organizadores do evento se reuniram com os deficientes auditivos no auditório do Ensino Superior e estudaram a lição da Escola Sabatina.

Para quem não sabe, a lição da Escola Sabatina em linguagem própria para surdos é postada na Internet desde 2008 e o coordenador do projeto é o web design Elias Fernandes, e ele também esteve presente no culto especial.

Se você gostou do Ministério desenvolvido em prol dos surdos, leia as 10 sugestões abaixo e ajude a dar continuidade neste trabalho:

1. Cumprimente os surdos com sorriso ou um aperto de mão. Os surdos são visuais.

2. Chame atenção do surdo com um aceno ou toque em seu ombro.

3. Não grite e nem altere o tom da voz. Fale e olhe com naturalidade.

4. Reserve os bancos da frente da igreja. Os surdos precisam de concentração.

5. Não passe entre o intérprete e os surdos. Lembre-se que a comunicação é visual e não sonora.

6. Evite colocar atrás do intérprete objetos que desviem a atenção (enfeites, luzes, instrumentos).

7. Não desligue as luzes da igreja, sem que haja para o intérprete um foco luminoso auxiliar.

8. Convide os surdos para participarem dos cultos, como plataforma, oração, cultos jovens.

9. Aprenda LIBRAS, a Linguagem Brasileira de Sinais.
10. Ore pelo Ministério dos Surdos em sua igreja, comunidade, país e mundo.

Agora, se você deseja saber mais sobre este ministério acesse também o link http://www.surdosadventistas.com.br/

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Que instrumento é esse?



Jeito ousado de tocar. Quem assiste e escuta pela primeira vez não compreende muito. Já os intérpretes musicistas parecem apenas estar se divertindo, brincando de mímica e movimentos estranhos que se transformam em som. Som, que lembra nave espacial, guerra nas estrelas e qualquer outro tema futurístico.

Estou falando de um instrumento criado em 1920 - quando a energia elétrica ainda era uma novidade!

Seu inventor, foi um cidadão russo comum chamado Leon Teremim. Hoje os estudiosos e intépretes do instrumento como a musicista, Barbara Bushholz diz que, embora o Teremim seja monofônico (tocando uma nota por vez), ela usa um recurso que repete a nota tocada indefinidamente, podendo adicionar outras por cima de forma harmônica.

Gostou? Que tal experimentar um?

Fonte: BBC Brasil

Aprendendo música com tecnologia

Quer aprender música brincando no computador ou aparelho móvel? Então acesse os links abaixo. Este primeiro site possue jogos virtuais que ensinam conceitos básicos de música e testam seus conhecimentos sobre a vida e obra de principais compositores eruditos.

MusicaTI - aprendendo música com tecnologia. 

Já para aqueles que possuem Iphone, precisam experimentar o Tap Tap Revenge. Brinque e se divirta tocando na tela do seu Iphone qualquer ritmo de música.

Baixe agora mesmo e aproveite o jogo!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

E o protesto deu certo...



Depois de sete meses de impasses, a crise que calou a Orquestra Sinfônica Brasileira parece estar perto do fim: reunidos numa assembleia realizada no Sindicato dos Músicos do Rio na segunda-feira (1º), os músicos demitidos em março decidiram aceitar a reintegração a seus postos de trabalho, oferecida pela nova direção artística há uma semana.

Mas eles impõem várias condições, sendo a principal - que já constava da proposta da OSB - a garantia de que não vão mais ser regidos pelo maestro Roberto Minczuk, titular da orquestra há seis anos. Eles optaram por concordar com sua inserção numa outra orquestra dentro da Fundação OSB, menor, para execução de música de câmara. A contraproposta foi enviada para o Ministério do Trabalho, que está intermediando as negociações.

A contraproposta foi aprovada por 19 votos a três. Se ela for acatada pela direção artística, os músicos saem vencedores na queda de braço com a FOSB por duas razões principais: não tocarão mais com Minczuk, com quem mantêm relação delicada há pelo menos três anos, e não precisarão se submeter às avaliações de desempenho que motivaram a crise.

A OSB não toca desde dezembro de 2010. Os concertos de 2011 começam dia 10, segundo a programação oficial. Não se sabe se contarão com os novos instrumentistas integrados nas audições recentes, já que doze deles, estrangeiros, ainda não conseguiram vistos de trabalho. O problema levou a direção a lançar mão de músicos contratados como temporários.

Gestão de Minczuk enfrentou revolta

Em março, o maestro demitiu 33 músicos que que se recusaram a participar de avaliações de desempenho, ampliando uma crise que começou em janeiro após o anúncio da avaliação. Os músicos alegavam que já haviam passado por teste semelhante no momento em que foram aprovados para o corpo orquestral.

O episódio ganhou repercussão internacional e levou artistas como a bailarina Ana Botafogo e o pianista Nelson Freire a recusarem os convites para participarem da temporada 2011 da OSB.

Em abril, os músicos demitidos apresentaram uma contraproposta para serem reintegrados à orquestra. No documento eles pediram o "afastamento imediato" do maestro Roberto Minczuk das funções de diretor artístico e regente titular.

Fonte: texto retirado do site ultimosegundo.ig.com.br

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Miles Davis - O lendário


Em cartaz no Rio de Janeiro a exposição do lendário músico de jazz: Miles Davis.

A mostra foi concebida pela Cité de la Musique de Paris e reúne documentos e objetos da trajetória deste americano que revolucionou  o jazz (1926-1991).



Muitos destes documentos e fotos nunca foram expostos ao público antes. 


Entre os destaques, estão imagens do músico ao lado de outros ícones da música, como também, instrumentos de Davis e pinturas de sua autoria.



A curadoria é de Vincent Bessières e fica aberta no Centro Cultural Banco do Brasil de domingo a sábado das 9h às 21h. Visite a exposição até o dia 28 de setembro.