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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Talento e nervosismo são destaques em Recital

Foto Arquivo Meire Araujo/ Yohan de Assis toca ao lado do professor Rafael Thomaz

Por Meire Araujo

Alunos da Escola de Artes do Instituto Adventista de São Paulo, IASP, esbanjam talento e revelam ter ansiedade antes de tocar. O Recital de alunos que aconteceu  segunda-feira, 11 de abril reuniu um público de aproximadamente 50 pessoas e envolveu estudantes de saxofone, violão e piano.

“Minha mão está suando. Estou muito nervoso”, diz William Dotta. O aluno que começou a ter aula de saxofone no segundo semetre de 2010 argumenta sua alegria em tocar ao final do programa. “Ainda bem que eu sou o penúltimo a tocar esta noite”, fala o garoto aliviado.

“Esta é a minha primeira apresentação em um recital. Eu sempre enrolava minha professora e dizia não”, admite Amanda Cruz. A aluna de piano erudito conta que ganhou uma bolsa de estudos no ano passado, mas nunca se apresentou em público. Sempre encontrou uma “desculpa” para não tocar. “A mão começa a tremer, você esquece a música, é horrível”, frisa. Entretanto, após experimentar a primeira apresentação, a aluna muda de idéia. “Eu gostei. Quero tocar mais”, conta animada.

De acordo com a advogada Laide Almeida, a presença dela nos recitais da filha dão mais segurança a Caroline. “Ela fica mais segura. E na hora do ensaio ela conta muito com a minha opinião”, revela Laide. A advogada assegura que este tem sido um dos incentivos usados por ela na hora de motivar a filha a estudar piano. “Participar dos recitais da minha filha é muito importante pra mim e, também, para ela. Este foi o jeito que encontrei para apoiá-la”, declara.

Já a professora Kelyn Assis não faz diferente. Também apóia o filho Yohan de Assis com muita razão. O aluno de violão tem apenas seis meses no instrumento, e mostra que tem talento desde cedo. “Ele adora o violão. Se deixar passa o dia inteiro com o instrumento pra cima e pra baixo tocando”, fala. Para Kelyn esta é uma oportunidade única que o filho tem. “Sem dúvida é uma oportunidade. Quando eu vejo que ele está crescendo na música percebo que é hora de apoiá-lo mais. Eu incentivo meu filho porque essa é a oportunidade que eu não tive quando criança”, revela.

De acordo com o diretor da Escola de Artes, Wanderson Paiva, o melhor incentivo durante o recital é a participação do público. “O melhor que podemos oferecer aos alunos que se apresentam hoje é o nosso aplauso. Nunca nosso silêncio. Nunca a nossa vaia”, sugere.

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