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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

E o protesto deu certo...



Depois de sete meses de impasses, a crise que calou a Orquestra Sinfônica Brasileira parece estar perto do fim: reunidos numa assembleia realizada no Sindicato dos Músicos do Rio na segunda-feira (1º), os músicos demitidos em março decidiram aceitar a reintegração a seus postos de trabalho, oferecida pela nova direção artística há uma semana.

Mas eles impõem várias condições, sendo a principal - que já constava da proposta da OSB - a garantia de que não vão mais ser regidos pelo maestro Roberto Minczuk, titular da orquestra há seis anos. Eles optaram por concordar com sua inserção numa outra orquestra dentro da Fundação OSB, menor, para execução de música de câmara. A contraproposta foi enviada para o Ministério do Trabalho, que está intermediando as negociações.

A contraproposta foi aprovada por 19 votos a três. Se ela for acatada pela direção artística, os músicos saem vencedores na queda de braço com a FOSB por duas razões principais: não tocarão mais com Minczuk, com quem mantêm relação delicada há pelo menos três anos, e não precisarão se submeter às avaliações de desempenho que motivaram a crise.

A OSB não toca desde dezembro de 2010. Os concertos de 2011 começam dia 10, segundo a programação oficial. Não se sabe se contarão com os novos instrumentistas integrados nas audições recentes, já que doze deles, estrangeiros, ainda não conseguiram vistos de trabalho. O problema levou a direção a lançar mão de músicos contratados como temporários.

Gestão de Minczuk enfrentou revolta

Em março, o maestro demitiu 33 músicos que que se recusaram a participar de avaliações de desempenho, ampliando uma crise que começou em janeiro após o anúncio da avaliação. Os músicos alegavam que já haviam passado por teste semelhante no momento em que foram aprovados para o corpo orquestral.

O episódio ganhou repercussão internacional e levou artistas como a bailarina Ana Botafogo e o pianista Nelson Freire a recusarem os convites para participarem da temporada 2011 da OSB.

Em abril, os músicos demitidos apresentaram uma contraproposta para serem reintegrados à orquestra. No documento eles pediram o "afastamento imediato" do maestro Roberto Minczuk das funções de diretor artístico e regente titular.

Fonte: texto retirado do site ultimosegundo.ig.com.br

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