PLANILHA MUSICAL E SEUS RESPECTIVOS TEXTOS SÃO OBRAS DE MEIRE ELLEN DUARTE DE ARAUJO QUE DETÊM TODOS OS DIREITOS RESERVADOS, EXCETO IMAGENS OU QUANDO APONTADO.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Cantiga de ninar




Você já foi a um espetáculo e lá pelas tantas, quando se sentia bem confortável na poltrona a palpebra do seu olho esquerdo começa a pesar e de repente, sem perceber você... adormece?

Pois é, a maioria das pessoas já passaram por uma experiência dessas. E o mais engraçado, é que "dormir durante um espetáculo" agora, tem sido proposto por uma companhia em Londres que montou uma peça na qual os cantores – vestidos de polvos – tentam fazer o público pegar no sono.

A peça "Lullaby" – ou "Canção de Ninar" em português – do grupo Duckie é uma produção diferente. Em vez de assentos, os espectadores ganham camas.

Uma das atrizes diz que quando a peça termina, os atores precisam sair de fininho, para não acordar ninguém.

A inusitada produção tem diversas regras peculiares. Os produtores pedem que os espectadores vistam pijamas. O espetáculo dura a noite toda, e no dia seguinte todos são despertados e recebem um café da manhã. Há camas para solteiros, casais e até para três pessoas.



PROGRAME-SE EM DF




 Se você gosta de cinema e música, não pode perder o Cine-Concertos que está rolando em Brasília desde o dia 28 de junho. A mostra cultura é inédita no país e foi criada por músicos profissionais que souberam unir o diálogo entre som e imagem. A curadoria do projeto é de Jean Bourdin e Sérgio Moriconi, e tem o apoio da Aliança Francesa, em Brasília, e da Embaixada da França no Brasil.

Atuando sobre cenas filmadas já há quase um século, mas com um olhar contemporâneo os organizadores prometem juntar clássicos do cinema com trilha sonora executada ao vivo e ao ar livre até o dia 3 de julho no Centro Cultural do Banco do Brasil.  A idéia é oferecer ao público de todas as faixas etárias, momentos emocionantes sem pagar nada. 

A música surgiu no cinema antes das falas e sons, quando o piano e posteriormente as orquestras davam sonoridade às projeções de películas. O marco inicial data de 1927, com o longa-metragem O Cantor de Jazz, de Alan Crosland, primeiro filme a ter falas e música.

Inspirado neste movimento seminal, os grupos Le Workshop de Lyon e Baron Samedi, integrante da companhia ARFI (Association a La Recherche d’un Folklore Imaginaire), se reuniram para dar sonoridade peculiar à clássicos da sétima arte. Os franceses dão uma nova cara ao cinema mudo, ao propor uma sinestesia experimental que conduz espectadores a atmosferas especiais, que potencializam o roteiro original.

A ARFI, cuja sede fica em Lyon, possui quinze grupos de músicos profissionais franceses. Eles criaram o Cine-Concertos em 1987 e viram o projeto crescer em grande escala. Quando compuseram uma trilha para o clássico O Encouraçado Potemkin, de Serguei Eisenstein, receberam diversos convites e totalizaram mais de cem apresentações em toda a Europa.

A abertura em Brasília aconteceu na terça (28 de junho) às 21 horas, com a apresentação de arranjos especialmente criado para o filme Le Clown, que consagra o talento de Harry Langdon, um dos primeiros e mais consagrados palhaços da história.

O Cine-Concertos ainda prevê uma trilha de jazz para o filme Nanook, o esquimó. Outra exibição imperdível trata das pequenas histórias de Koko, palhaço criado pelos irmãos Fleischer na década de 1920. O público poderá assistir a nove filmes animados pelo personagem e concebidos entre 1919 e 1928.

O documentário Chang é um sensível e belo registro da vida de um pequeno elefante nascido na selva tailandesa, produzido em 1927 por Meriam C. Cooper e Ersnest Schoedsack. A compilação Cinerir’arfi traz um conjunto de curtas-metragens que reúne grandes mestres da comédia no cinema, como Buster Keaton, Charlie Chaplin e Laurel & Hardy.

Quinta, 30/06
20h00 – Nanouk (70 min)

Sexta, 01/07
18h30 – Koko Le Clown (60 min)
20h00 – Cinérir (70min)


Sábado, 02/07
18h00 – Cinésclaff (70 min)
19h30 – Nanouk (70 min)


Domingo, 03/07
18h00 – Koko Le Clown (60 min)
19h20 – Chang (70 min)


SINOPSES:

CHANG (70’)
Filme mudo de 1927, dirigido por Meriam C. Cooper e B. Shoedsack após três anos de filmagem na selva da Tailândia. Mostra a vida de camponeses que vivem em uma cabana sobre palafitas no meio da floresta, rodeados por animais selvagens. Neste ambiente, onde a vida é uma luta incessante pela sobrevivência e onde a violência cega convive intimamente com a extrema fragilidade e a extrema delicadeza, surge no meio da aldeia um bebê elefante Chang. Ele foi capturado pela família Kru, mas a mamãe logo vem para resgatá-lo acompanhada por uma manada de elefantes…

A música de percussão, o uso de voz ou de efeitos sonoros conseguem preservar a intenção original dos autores da riqueza e da frescura do projeto, quebrando as distâncias geográficas e históricas. O espetáculo pode interessar público de todas as idades, especialmente as crianças, por mostrar o testemunho autêntico do homem como espécie num ambiente que ele precisa partilhar com outros animais, familiares ou hostis.


Direção: Meriam C. Cooper e Ersnest B. Schoedsack (EUA), 1927
Músicos: Michel Boiton e Christian Rollet - percussão
Jean-Luc Peilhon – clarinetas e harmônica
Bernard Gousset – som


CINERIR’ARFI: sobre curtas-metragens de Buster Keaton, Charlie Chaplin, Laurel e Hardy (70’)

De Eisenstein, Tod Browning, Tarzan, Luiz Buñuel, ARFI adora flertar com o cinema mudo. Desta vez, o grupo escolheu os célebres curtas-metragens da idade de ouro do cinema burlesco. A paleta sonora de Le Workshop de Lyon vai ilustrar um concerto de cinema de humor, com o programa:

Malec Forgeron (The Blacksmith/Ferraduras Modernas), de Buster Keaton (1922) – Buster e um ferreiro brigam muito, até que o outro é levado para a cadeia. Buster, então, tem que ajudar vários clientes com seus cavalos e arrumar um carro, estacionado ao lado de um Rolls Royce!

Charlot boxeur (The Champion/O Campeão de Boxe), de Charles Chaplin (1915) – Para fazer um pouco de dinheiro, um vagabundo entra numa sala de treinamento de boxe para aceitar o emprego de sparing de um campeão. Ao ritmo do campeão que esgota os seus parceiros, o vagabundo logo vem a lamentar a sua audácia.

Voisin-voisine (The Neighbors de Buster Keaton (1921) - A história de Romeu e Julieta transferida para um cortiço, com Buster e uma de suas companheiras favoritas, Virgínia Fox, como dois namorados, cujas famílias se odeiam.

Oeil pour oeil (Big Business/Negócio de Arromba), de Laurel et Hardy (1929) – Vender árvores de Natal em pleno mês de agosto! Stan e Oliver tentam esta operação: escalada e avalanche de piadas!


Músicos: Jean-Paul Autin – saxophones alto e sopranino, clarinet baixa
Jean Bolcato - contrabaixo
Christian Rollet - bateria
Jean Aussanaire - saxofone
Thierry Cousin – som


CINESCLAFF’ARFI: Harry Langdon não é perigoso
Homenagem a um dos grandes nomes do pastelão do cinema mudo, um comediante contemporâneo de Charles Chaplin e Keaton: o grande Harry Langdon (1884-1944).

O rosto branco, o andar largado, olhos arregalados, como os de uma criança inocente na compreensão do mundo e das pessoas que nele vivem. Estas eram características do personagem que Harry Langdon imortalizou no cinema. Quando teve como diretores Arthur Ripley e Frank Capra, estrelou trabalhos que rivalizavam com Charlie Chaplin, Harold Lloyd e Buster Keaton. Seus melhores filmes foram O Homem Forte (1926),Vagabundo, Vagabundo, Vagabundo (1926) e Long Pants (1927). Comediante de primeira classe, seu personagem era único. Ele enfrenta a brutalidade, a ganância, a sedução como um pacifista veterano, um sábio maduro, ciente de seu direito. No entanto, ele é o contrário disso: um bebê grande que usa calças compridas. Diante do mundo, ele oferece sua bondade e gentileza desarmadas. Jamais se excede nos gestos, nas intenções: tudo é ao mesmo tempo desordem, espanto, confusão… até o delírio.


Músicos: Guy Villerd - saxofones
Christian Rollet - bateria
Eric Brochard - contrabaixo
Thierry Cousin – som


KOKO LE CLOWN: Cine-concerto sobre os filmes dos Irmãos Fleisher (60’)
Os Irmãos Max e Dave Fleischer são os criadores de Popeye, Betty Boop, Super-Homem e uns dos primeiros astros da animação. Antes mesmo do Gato Félix, o personagem Koko o Palhaço era muito popular no início dos anos 1920. Os Irmãos Fleisher praticaram o surrealismo sem nem mesmo conhecer a palavra, atuando a milhares de quilômetros de Paris. A animação lhes permitiu caminhar por toda sorte de anarquia burlesca, onde a magia toca o sonho e onde o absurdo é companheiro da comédia. Rever Koko hoje é constatar a extraordinária liberdade que marcou a arte dos dois irmãos na animação e no cartoon. Combinando música acústica e eletrônica, Jean Bolcato e Guy Villerd propõem, em uma hora de filmes, as pequenas histórias musicadas, entremeadas de canções e textos e, por que não, como convidada especial uma pequena aparição da Miss Betty Boop!


Músicos: Guy Villerd - saxofone tenor, laptop
Jean Bolcato - contrabaixo, voz
Thierry Cousin - som


NANOUK L’ESQUIMAU – Sobre o documentário de Robert Flaherty (1922), com o grupo Baron Samedi (70’)

O filme mostra o cotidiano de uma família de esquimós que vive na baía de Hudson. A luta pela sobrevivência, os deslocamentos constantes, a pesca, a caça às focas, o espectador compartilha a vida desta família do norte canadense. Este filme, que marca o nascimento do cinema documentário, teve um destino particular: foi filmado duas vezes (os 10 mil metros de película queimaram depois de algumas projeções) e teve que esperar dez anos antes de conhecer o sucesso. Muita coisa já foi escrita sobre o filme: ele deu início ao debate fundamental e teórico sobre a diferença entre documentário e filme de ficção, o primeiro devendo excluir toda forma de encenação…

Os músicos se colocaram questões similares, dentro do objetivo de criar uma relação entre som e imagem: como trabalhar respeitando cada fotograma, sem fazer manipulações sonoras emocionais e, ao mesmo tempo, aumentar o acesso à obra por um público atual, acostumado a filmes coloridos e com diálogos. Em NANOUK, a poesia e a beleza das paisagens são intensas. A verdadeira realidade é apresentada como aquilo que nos esmaga e nos mantém em suspense nesta aventura humana, a -50°.

Músicos: Michel Boiton – percussão, guimberé, hangs
Christian Rollet - percussão
Jean-Luc Peilhon – clarinetas, harmônica, flautas, harpas, arco polifônico
Bernard Gousset – som


Serviço:
Cine-Concertos
Data: 28 de junho a 3 de julho de 2011
Local: Centro Cultural do Banco do Brasil (Setor de Clubes Sul, Trecho 2, Lote 22)
Horários: Ver programação
Entrada Franca
Informações: 3310-7087
Classificação Indicativa: Livre.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

PROGRAME-SE EM TO


Fotos/ Fabiosantos.wordpress.com


O SESC de Tocantins vai realizar a 4ª edição do Projeto Férias Culturais. Entre os dias quatro e oito de julho a cidade vai oferecer a criançada várias atividades lúdicas.

Podem participar crianças de sete até 12 anos. E a diversão fica por conta de uma equipe que vai realizar brincadeiras, oficina de arte, animação cinematográfica, narração de histórias e dança. Além de exibir filmes e jogos teatrais, fazer leituras livres e oferecer aulas de musicalização.

As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de junho, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h no Centro de Atividades do SESC. O Custo da inscrição é de R$ 25,00 para comerciário, R$ 35,00 para empresário, R$ 40,00 para conveniado e R$ 50,00 para usuário. Estes valores valem como passaporte para uma semana. Ao pagar o pacote o participante receberá um colete do projeto Férias Culturais e terá direito todo dia a um lanche. Inscreva-se e participe.

 
Serviço:


Férias Culturais


Inscrições: até o dia 30/06 das 8h às 20h no Centro de Atividades de Palmas


Data: 04 a 08/07


Horário: 13h30 às 18h


Local: Centro de Atividades do SESC Palmas, localizado na Quadra 502 Norte


Informações: (63) 3212-9900 / 3212-9940

PROGRAME-SE EM SP


Por Meire Araujo

A 28ª edição do Festival de La Falda que acontece no mês de julho, na província de Córdoba (Argentina), será representado pelo coletivo El Arrastre. O grupo instrumental formado por três conjuntos (Jogando Tango, Café Tango e De Puro Guapos), surgiu no final de 2009 e tem participação de músicos brasileiros e argentinos. 

Nas noites de hoje e amanhã, eles farão apresentações gratuitas. Os shows acontecem no Auditório Simón Bolívar - Memorial da América Latina - Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 Portão 13 - Estacionamento portão 15 - Barra Funda - SP. A partir das 20h. Participe.

Programação:

Dia 29 de junho


20h - Show do Quinteto Café Tango


20h30 - Campeonato de Tango-Show - Serão escolhidos 2 dos 7 casais participantes


21h - Show do Quinteto Osvaldo Piro


Dia 30 de junho


20h - Trio Jogando Tango


20h30 - Final Campeonato de Tango-Show - Etapa Brasil - Disputa entre dois casais finalistas


21h - Orquestra Típica De Puro Guapos

Um maestro pelo diálogo



"Não há nada como estar em uma sala de concertos. E o desafio atual é convencer as pessoas disso." A conversa mal começara e o maestro norte-americano Leonard Slatkin já pregava seu credo. Nas últimas décadas, à frente de algumas das principais orquestras americanas, ele criou diversos projetos de formação de plateia - e, ao mesmo tempo, é um dos regentes atuais mais atentos à música nova. "A orquestra é um organismo vivo e precisa se mostrar assim para as plateias."

Slatkin chega hoje a São Paulo, acompanhado da Filarmônica de Roterdã. Faz dois concertos na Sala São Paulo, pela Sociedade de Cultura Artística. "Pensamos em um repertório que fosse o mais variado possível", diz ele, por telefone, de Lima. "E também queríamos criar um contraste entre obras mais leves e outras mais densas." Assim, nas duas apresentações, a primeira parte tem a Sinfonia n.º 100, de Haydn, e o Ensaio n.º 2 para Orquestra, de Samuel Barber. "Na segunda parte, uma obra para cada dia: a Sinfonia n.º 4 de Tchaikovski e a Sinfonia n.º 2 de Rachmaninoff. São peças românticas, que exigem muito dos músicos e carregam contrastes e nuances interessantes de recriar." Sobre o Barber, Slatkin explica: "É uma peça curta e apenas um pequeno exemplo de um universo muito mais amplo que é a produção do compositor. Mas é sempre bom poder tocar algo diferente dele, que não seja o Adagio para Cordas, já tão famoso".

Slatkin dirige atualmente a Sinfônica de Detroit, que no início do ano passou por uma paralização em consequência de uma greve dos músicos, em busca de salários e condições melhores. Ele se diz contente com a volta ao trabalho, mas reconhece que este é um momento delicado. "Não há, no entanto, soluções fáceis. Tudo está interligado. Orquestras precisam atrair o público para, cada vez mais, conseguirem apoio, patrocínio. Mas, com a decadência da educação musical, as pessoas têm se distanciado dos concertos. Eu me lembro que, quando saí da escola, cantava no coro e tocava em pequenos conjuntos. Hoje, quem faz isso?"

Apesar das constatações, o discurso do maestro não se encerra com notas pessimistas. "A internet é um veículo importante de divulgação do nosso trabalho. Quando transmitimos concertos pelo nosso site em Detroit, gratuitamente, temos a esperança de que o internauta possa ir à sala de concertos. É para isso que trabalhamos." Em seu site, Slatkin mantém um diário em que conversa com o público, fala da sua rotina, dos concertos, das peças que está estudando ou mesmo das impressões de viagens. "A palavra-chave, hoje, é o diálogo", diz. Ele conta que, no começo de 2012, vai lançar um livro em que discute o papel do maestro nos dias atuais, sua função social, o sentido da direção artística. "Refletir sobre isso me parece necessário. Está equivocado um maestro que hoje ainda considera Karajan como modelo. Os tempos mudaram."

Fonte: texto retirado site Estadao.com.br

PROGRAME-SE EM SP:

FILARMÔNICA DE ROTERDÃ
Sala São Paulo. Pça. Julio Prestes, s/nº, telefone 3223-3966.
Televendas 3258-3344. Hoje e amanhã, 21 horas. R$ 110 e R$ 230








terça-feira, 28 de junho de 2011

Uma arte em extinção


BANDONEON. Você sabe o que é isso?  

Embora o bandoneon seja menor que um acordeão tradicional, o seu som rico fez do instrumento a escolha ideal para o tango argentino. Mas a fabricação do bandoneon é uma arte que está morrendo: há décadas ela não é feita no país. Para salvá-los, as orquestras precisam restaurar os instrumentos envelhecidos com amor e muita dedicação. Confira a reportagem do uol. Acesse: http://tvuol.uol.com.br/#view/id=argentina-fabricacao-do-bandoneon-esta-cada-vez-mais-rara-04024E983566D4B91326/mediaId=11753519/date=2011-06-28&&list/type=tags/tags=144/edFilter=editorial/

sábado, 25 de junho de 2011

Coral Jovem do IASP finaliza semestre com Noite do Pijama

 
Foto de Nayane Wareniwara/ Da esq. para dir. Amanda Cruz, Nayane Wareniwara, Giovanna Elise Menegoro, Jacqueline Araújo, Emilly Castro e Gabriela Reis.
  
Por Meire Araujo

Após um semestre de intensas apresentações, viagens e cultos espirituais a diretoria social do Coral Jovem do IASP/ Faculdade Adventista de Hortolândia promoveu uma "Noite do Pijama" para mais de 120 coristas. O momento finalizou as atividades deste primeiro semestre no campus. Muitas surpresas e emoção durante todo o programa que se iniciou por volta das 21h30 da quinta-feira, 23 de junho.


Foto de Joyce Alexandre/ Integrantes do Coral Jovem após compartilharem na fronha seus autógrafos.

Para os coristas de plantão, a festa foi muito bem elaborada e agitada. Não faltou nada. Incluíram até o café da manhã no dia seguinte. Todos que participaram da madrugada especial ficaram satisfeitos e animados para voltar cantando com mais fevor no segundo semestre.

Palavras de ânimo e contentamento encontradas também nas páginas das redes sociais de muitos destes coristas, que estavam bombardeadas de comentários e fotos da noite.

Noite que valeu a pena. Como diz o corista José Miguel Bispo, "quem não foi, perdeu".

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Alunos usam criatividade na hora de tocar


Por Meire Araujo

Você já viu ou ouviu falar do Aspiralssovio, Tamborclipes, Chocambor e seu aliado Chocobum? Quem sabe, consiga imaginar como é o som de uma Flauta de água doce ou de um Violino maciço. Parece estranho, mas saiba que estes instrumentos existem! Atribuindo nomes engraçados à materiais bem simples como sucata, foi que 10 alunos do Curso Técnico em Música da Escola de Artes do IASP/ Faculdade Adventista de Hortolândia, criaram seus próprios instrumentos musicais. A idéia fez parte de uma das disciplinas do curso e foi apresentada no recital de encerramento das aulas.

Mais de 10 professores estiveram envolvidos na programação. Cerca de 20 alunos participaram do recital do Curso Técnico em Música do IASP. As apresentações dos alunos que aconteceram ontem, 21 de junho, na sala de ensaios da Escola de Artes do IASP reuniu amigos e parentes dos músicos estudantes. Entre as atrações destaque para as turmas das disciplinas de Canto Coral e Noções de Instrumentos.

De acordo com a professora da disciplina, Marlise Gacia os alunos deveriam ser apenas criativos. "Eles deveriam confeccionar um instrumento. Mas para isso, eu pedi para usar a criatividade e buscar algo que trouxesse sonoridade", alega Marlise. A aluna Franciane do Nascimento juntou vários clipes de metais em uma lata e mais uma corda de violino. "Eu dei o nome de Tamborclipes porque são vários clipes que estão suspensos aqui dentro por uma corda velha de violino", explica.

Já o aluno Jairo de Oliveira foi mais além. Usou seus talentos de lutheria e improvisou numa madeira maciça quatro cordas de violino esticadas de uma ponta a outra. "Eu queria fazer algo com madeira maciça, então utilizei esta madeira reciclavel e consegui tirar um som bem primitivo. Descobrir também que se eu colocar um captador com entrada para caixa de som, este violino vai ficar com um timbre bem metálico, como se fosse um violino elétrico", afirma.

Outra novidade, foi a Flauta de água doce que o aluno José Miguel Bispo confeccionou. "Após várias pesquisas na internet eu descobri este instrumento que é na verdade, um pedaço de cano com uma bexiga amarrada na ponta e água. Quando você aperta a bexiga a água que está armazenada nela sobe pelo cano. Para consegui fazer uma nota afinada, você só precisa equilibrar uma quantidade de água certa e assoprar na outra ponta. Quanto mais água você colocar dentro do cano, mais agudo o som vai ser e mais difícil de projetá-lo", orienta Miguel.

Além das apresentações individuais como solos de piano, flauta e violino, os alunos do Curso Técnico apresentaram canções de vários períodos da História da Música com as turmas de Canto Coral. De acordo com um do professores da disciplina, Sebastião Júnior, o trabalho foi diferenciado e inédito. "Como este ano tivemos que dividir as turmas do primeiro ano do segundo e terceiro, ficamos com pouca gente. Cerca de duas pessoas por voz. Então o trabalho foi minucioso e o repertório bem adaptável. Eu coloquei até algumas meninas para cantar a voz do tenor, já que tínhamos poucos rapazes na turma", fala Júnior.

Independente da falta de vozes, o diretor da Escola de Artes do IASP adverte que esta é a primeira vez que a turma do segundo e terceiro ano de Canto Coral consegue acompanhar os momentos da História da Música, estudada em sala com o professor Samuel Krahenbuhl, com os repertórios da disciplina de Canto Coral. "Esta é a primeira vez que conseguimos ensaiar uma música de cada período da História da Música", conta animado.

Ele enfatiza ainda que o Curso cresceu positivamente nos últimos anos. "Quem cursa o Técnico em Música oferecido pela Escola de Artes do IASP anda a segunda milha. Eu digo isso porque todos que estudam aqui possuem atividades paralelas. Ou ainda estão no Ensino Médio e cursam a Faculdade, ou trabalham. Mas de maneira geral estes alunos vem se desenvolvendo bastante. O Curso também está crescendo cada vez mais e a gente fica muito feliz com este progresso", anuncia no início da programação o diretor da Escola de Artes do IASP, maestro Wanderson Paiva.



Recital Geral de alunos finaliza com 34 apresentações

Foto Arquivos Meire Araujo/ Quarteto apresenta tema do filme Aladdin, Disney

Por Meire Araujo

A noite começou bem animada para o público que veio prestigiar os alunos da Escola de Artes do IASP/ Faculdade Adventista de Hortolândia na segunda-feira, 20 de junho. Ao todo 28 músicas foram interpretadas entre os 34 alunos e professores que compartilharam seus talentos e performances no palco.

Entre os solistas e grupos formados para o programa, destaque para os irmãos Gabriel (11) e Daniel Maia (7) que apresentaram a música The Entertainer no piano e na bateria. Outra participação importante foi da aluna Cristiane Jensen, que no violoncelo executou uma peça húngara do compositor Hadju Mihály. Acompanhada do aluno Rafael Lindemute, eles impressionaram a platéia. “Estou feliz porque esta é a minha primeira apresentação”, comenta a aluna que toca o instrumento há poucos meses.

Primeira vez também do aluno Willian Dotta que trouxe a filha e a esposa para assisti-lo tocar no clarinete a música de Gilles Thibault intitulada Ludo. Vários outros duetos, trios e quartetos foram prestigiados durante todo o recital. Entretanto, a formação violino, cello e piano para o Concerto em Sol maior de Antônio Vivaldi e o grupo de saxofone interpretando Tom Jobim na música Luiza foram os mais aplaudidos.






Pequenos talentos do IASP se apresentam em grande estilo

Foto Site IASP/ Ivan Luiz tocando "Tia Rhody" no violino

Por Meire Araujo

Com entrada triunfal em tapete vermelho, muitas luzes e máquinas fotográficas registrando cada detalhe da noite foi que os alunos mirins da Escola de Artes do IASP/ Faculdade Adventista de Hortolândia se apresentaram no dia 16 de junho. O evento intitulado Pequenos Talentos é o mais esperado do ano e reúne crianças com até 10 anos de idade.

Foto Site IASP/ Turma de Musicalização com alunos de 6 anos cantam "Cadê meu relógio"e a música "O Coqueiro"

O cuco que se esconde no relógio, a pulsação marcada com instrumentos de bandinha, como também, as rodas e coreografias foram bem exploradas pelos alunos das turmas de musicalização. Cerca de seis apresentações aconteceram somente com alunos dessas classes. De acordo com as professoras, as turmas são divididas em faixa etárias e variam de um a dez anos de idade. 
  
E assim, durante toda a programação, os pais e amigos assistiram os pequenos músicos no palco e aplaudiram as performances mais ousadas.
 

Foto Site IASP/ Trio

Violino, piano, flauta doce, violão. Os instrumentos variavam entre si. David Wicleff por exemplo, usou o violino. A música Allegro do compositor Suzuki foi interpretado de cor e acompanhada no piano pelo seu primo Ronnie Zanella.

A participação especial do trio de cordas formado pelas alunas Sara Rodrigues, no violoncelo, Bruna Tossin e Alessandra Menegoro, no violino valorizou e enriqueceu a harmonia tocada no piano pela talentosa Joice Gemeinder. Juntas, elas executaram o tema do filme  A Bela e a Fera.

Ao todo 40 crianças participaram da programação. Entre uma música e outra, aplausos para a interpretação, noções de dinâmica e musicalidade nas peças, figurino e coreografias nas músicas, além de toda graciosidade das crianças na hora de tocar. Graciosidade percebida também, no quarteto mirim Henry Sarli, Stella Rechineli, Paulo dos Santos e Tabita Bergman que apresentaram a música  Conchas do Mar  usando instrumentos bem distintos.

Foto Site IASP/ Quarteto



domingo, 19 de junho de 2011

Orquestra de Câmara do IASP faz segunda apresentação em Hortolândia

Música O Amor do Calvário de Greg Nelson e Phil McHugh
Por Meire Araujo

Formado há poucos meses a Orquestra de Câmara do IASP/ Faculdade Adventista de Hortolândia tem regência e arranjos do maestro Samuel Krähenbühl. No último dia, 18 de junho, o grupo se apresentou na Igreja Central de Hortolândia. Durante a tarde musical, eles interpretaram hinos tradicionais cristãos para um público de até 70 pessoas.

Na formação, alunos e professores da Escola de Artes do IASP participam ativamente. Entretanto na apresentação de ontem, sábado tarde, houve a participação especial da flautista Luciana Marquart e da clarinetista Meire Araujo. As músicas interpretadas com solos dos instrumentos de sopro foram Dia a Dia de Oscar Ahnfelt e O Amor do Calvário de Greg Nelson e Phil McHugh.

A música Immortal, Invisible de Walter C. Smith, também apresentada ontem pelo grupo, foi interpretada pela primeira vez este ano na Igreja do IASP, sábado 4 de junho. O arranjo orquestral é do próprio regente e responsável pelo projeto desta formação instrumental no IASP, Samuel Krähenbühl. Confira o trecho deste hino.

Música: Immortal, Invisible de Walter C. Smith

Programa especial de canto destaca tema de filmes

Foto Site IASP

Por Meire Araujo

Intitulado Noite dos Musicais o recital de canto realizado pelos alunos da Escola de Artes do IASP/ Faculdade Adventista de Hortolândia teve dose dupla. Foram duas noites de intensas apresentações musicais. O auditório de ensaios da Escola de Artes se tornou palco para os temas de filmes hollywoodianos que fizeram sucesso no mundo todo. O programa especial aconteceu entre os dias 14 e 15 de junho e reuniu mais de 100 pessoas.

Foto Site IASP/ Alunos interpretam tema do "Fantasma da Ópera"

Para os alunos, não bastou cantar apenas afinado e interpretar as músicas. O visual contribuiu e muito para o resultado final da atuação. Para cada música interpretada na noite um detalhe especial incluído. E assim, a segunda noite de apresentações continuou em padrão de excelência.

Foto Site IASP/ Performance do filme A Bela e a Fera arranca aplausos da platéia

Se não bastasse o figurino e as imagens editadas com trechos dos filmes passadas no telão para quem assistia, mais  atrações iam surpreendendo a platéia. Na música Beauty and The Beast a aluna Nathaly Fonseca juntamente com seu parceiro Caio Fernandes largam os microfones no chão e começam a dançar lentamente. Após cantarem a primeira parte da música tema do filme A Bela e a Fera, eles sintonizam e entram no clima romântico. O momento arrancou muitos aplausos do público presente. One Day I fly away do filme Moulin Rouge e Can You Feel The Love Tonigth do filme O Rei Leão também classificados como trilhas românticas estiveram presentes na noite.


Foto Site IASP/ Quinteto interpreta a música Zero à Herói


Não faltou glamour e brilho. Suspense e momentos discontraídos durante todo a programação. A história do personagem Hércoles por exemplo foi bem contada na voz de Brenda de Almeida, Aileen Barrientos, Kemilie Nathi, Ingrid Nascimento e a professora de canto Carla Tosetto. Já a melodia calma e doce da música Think Of Me também presente no musical O Fantasma da Ópera atribuiu a aluna Luci Perla momentos de emoção. Sua mãe e irmãs vieram de Limeira, interior de SP, prestigiá-la na noite. "Eu até chorei", conta a dona Maria José Paixão, que costurou o vestido da filha em apenas dois dias.

Foto Site IASP/ Joice Leonardi interpretando Memory do filme Cats

Todas as noves músicas apresentadas na Noite dos Musicais tiveram ajuda e coordenação da professora de pintura Janaína Furlan. De acordo com ela, para as pinturas no rosto, foram usados pancakes coloridos. "Eu demorei mais ou menos 1h para pintar os 6 rostos", alega a professora.

 


Recital desvenda talentos na flauta e melhorias no desenvolvimento psicomotor

Fotos Meire Araujo/ Alunas de Flauta Transversal

Por Meire Araujo

Piano, violão, teclado, saxofone. Todos estes instrumentos foram bem representados no último recital de alunos promovidos pela Escola de Artes do IASP/ Faculdade Adventista de Hortolândia, do dia 30 de maio. Entretanto, a atenção se deu aos grupos de flauta transversal e flauta doce que se apresentaram na noite.

Garota de Ipanema  de Tom Jobim, A Roda Gigante, Marcha dos Elefantes e The Cuckoo de compositores desconhecidos foram uma das músicas interpretadas. As alunas Ana Carolina, Nathaly Vitorino, Julisy Silva e Andressa Onofre formaram um quarteto de flautas transversal e acompanhadas pelos alunos Renan Francisco, no violão e Jennifer Novaes, no piano tocaram um arranjo de Celso Bwoltzenlogel. Meio samba, meio valsa o arranjo deu uma cara nova para o bossa-nova mais conhecido do Brasil Garota de Ipanema.

Já os improvisos na bateria com a aluna Stella Rechineli incrementaram a música de Tabita kraul, na flauta doce e Joice Gemeinder, no piano. De acordo com a professora responsável Suzan Vargas o trabalho realizado com crianças como Stella precisa de um vínculo afetivo muito grande. "A Stella possui problemas de surdez e visão. Entretanto, ela ama experimentar tudo. Quando ela chegava nas nossas aulas de flauta doce, ela corria para a sala e queria experimentar tudo que via. Por isso, mudei a estratégia, e hoje, exploramos vivenciar um pouco de tudo", conta.

Formada em flauta doce pela USP a professora Suzan revela que todo som que se pode explorar dentro da sala de aula é feito. "Vamos vivenciar tudo o que for possível. Hoje, usamos vários instrumentos musicais. Também cantamos, batemos palma, brincamos de eco. Inclusive a Stella é louca por violino, e por isso, estamos fazendo um exercício excelente com as cordas deste instrumento. Através da técnica do pizzicato, a gente também trabalha a coordenação motora dela", diz.
Para os pais da Stella o desenvolvimento da filha se dá pelo contato que ela tem com a música. "Visando a parte motora e o equilíbrio percebemos de um mês para cá que a Stella tem melhorado. Coisas simples como descer e subir escada, bater palma no tempo certo é notório", explica a mãe Maristela e o pai Jobert Rechineli.

A aluna Stella Rechineli frequenta a Escola de Artes do IASP/ Faculdade Adventista de Hortolândia desde fevereiro deste ano.

Foto Arquivos Meire Araujo/ Da esq. para dir. Tabita Kraul (flatua doce), Stella Rechineli (percussão) e Joice Gemeider (piano)

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Guitarra interativa homenageia criador Les Paul


Por Meire Araujo

O norte-americando Lester William Polsfuss foi pioneiro nas técnicas e efeitos sonoros alcançados com o instrumento de seis cordas. Vítima de pneumonia, completaria em 2011, 96 anos.

Hoje, o google homenageia o criador das famosas guitarras Gibson Les Paul. Na página, disponibiliza uma guitarra elétrica que pode ser tocada virtualmente. Usando apenas  o mouse ou o teclado do computador os internautas chegam até gravar suas composições e enviar para o Youtube. Em poucas horas os vídeos têm-se multiplicado no canal.

Para quem não sabe, a primeira guitarra Gibson Les Paul, foi criada por Ted McCarty e teve colaboração de Les Paul. No ano de 1952, esses modelos foram introduzidos no mercado. A partir daí, vários grupos e artistas renomados do pop e rock adotaram o instrumento. Slash, Jimmy Page, Pete Townshend, Peter Frampton, Gary Moore, Ace Frehley, Billie Joe Armstrong, Zakk Wilde e Eric Clapton são alguns deles.