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domingo, 31 de julho de 2011

Haendel e sua explosão de artifícios


Por Meire Araujo

Com o sucesso da Música Aquática, George Friedrich Haendel aceitou outra encomenda feita pelo rei da Inglaterra. Época, início do século XVIII. Ocasião, fim da guerra de Sucessão Austríaca, comemoração ao tratado de pas de Aix-Le-Chapelle. Esta seria a estreia da Música para Fogos de Artifícios Reais. Ela havia sido solicitada para o momento da queima de fogos. Ano, 1749. Lugar, jardinhs reais de Auxvall - Londres.

Para enriquecer mais a desenvoltura da obra, Haendel fez-se a utilização de um conjunto de instrumentos. Trompetes, trombones, trompas de caça, percussão, fagotes e oboés. Nada muito diferente de sua última-recente composição - Música Aquática, que reuniu cerca de 50 instrumentistas.

A suíte Música para Fogos de Artifício Reais tem forma binária. Possue duas seções chamadas A e B que são encontradas em danças típicas da suíte barroca, como Minueto ou a Sarabanda. Ao término das seções há um ritornello (repetição do trecho musical já executado) feito com um número maior de instrumentos orquestrais. Na estrutura lento-rápido-lento-rápido.

Bibliografia:
CHAIM, Ibrahim Abrahão. A Música Erudita, Da Idade Média ao século XX. Letras e Letras, São Paulo, 1998.

SADIE, Stanley. Dicionário Grove de Música - Edição concisa. Jorge Zahar Editor: Rio de Janeiro, 1994.

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